Limites e Possibilidades do Marco Legal da CT&I de 2016 para as Instituições Científicas e Tecnológicas do Brasil

Autores

  • Bruno Gomes de Carvalho Universidade Federal de Lavras
  • Dany Flávio Tonelli UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

DOI:

https://doi.org/10.20401/rasi.6.2.356

Palavras-chave:

Inovação, Lei de Inovação, Política de inovação, Ciência e tecnologia

Resumo

Este trabalho objetivou analisar os limites e possibilidades da nova lei de inovação – Lei 13.243 de 2016 – para as instituições científicas e tecnológicas no Brasil. O tema é relevante pois, dado seu caráter recente, há poucos estudos que demonstram os impactos do novo marco legal de inovação no contexto brasileiro. Na base teórica são abordados o histórico e o contexto atual da ciência, tecnologia e inovação no Brasil, também são mostrados os modelos de inovação e suas diferenças. Para realizar o objetivo principal, o método utilizado foi a pesquisa qualitativa com aplicação da técnica de entrevista com especialistas atuantes no âmbito da inovação. Após a análise das entrevistas verificou-se que a nova lei de inovação é um avanço em relação à lei anterior visto o potencial que ela proporciona para as ICT’s no que tange à aproximação entre o público e o privado, à autonomia referente à política de inovação institucional e aos novos instrumentos jurídicos, dentre outros. Contudo, o principal limite existente na visão dos entrevistados é a falta de uma cultura de inovação (presente nas universidades, governo e empresas) que pode vir a ser um impedimento para a efetividade da nova lei de inovação no país.

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Biografia do Autor

Dany Flávio Tonelli, UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

Possui doutorado em Organizações, Mudanças e Estratégia pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Lavras (PPGA/UFLA);

Foi professor do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal de Alfenas - Campus Varginha - entre os anos de 2009 e 2011, quando participou da implantação do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Economia;

Tem desenvolvido projetos de pesquisa e extensão em temas como (I) Inovação no Setor Público, (II) Teoria Ator-rede; (II) Empreendedorismo de Base Tecnológica, (III) Arranjos Colaborativos público-privados; (IV) Tecnologias de Gestão Pública e (V) demais temas de ciência, tecnologia e inovação;

É líder do grupo do grupo de pesquisa e vice coordenador do NIESP - Núcleo de Estudos em Inovação, Empreendedorismo e Setor Público.

Para maiores informações, acesse: http://lattes.cnpq.br/1549447568023040

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Publicado

2020-05-02

Edição

Seção

Artigos Científicos